sábado, 24 de setembro de 2011

Um pouco de poesia...

As borboletas virão até você...

Muitas vezes,
passamos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente
atrás de algo que desejamos,
seja um amor, um emprego, uma amizade, uma casa, etc.
Acredito, realmente, que devamos nos empenhar para alcançarmos
o que queremos, no entanto, se não estamos conseguindo,
provavelmente algo nesta busca está errado!

Não quero dizer que tudo tem de ser fácil,
ou muito menos que devemos desistir quando as coisas se tornam dificeis .
Mas quero dizer que se nosso esforço não está dando resultados,
é porque talvez não estejamos agindo da forma
mais adequada para atingir tais objetivos;
talvez Deus esteja querendo nos mostrar
que não estamos merecendo essa conquista.

Muitas vezes, a vida usa símbolos,
acontecimentos que são sinais para que possamos entender que,
antes de merecermos aquilo que desejamos,
precisamos aprender algo de importante,
precisamos estar prontos e maduros para viver determinadas situações.
Se isso está acontecendo na sua vida,
pare e reflita sobre a seguinte frase:

Não corra atrás das borboletas.
Cuide do seu jardim e elas virão até você!

Isso significa que, na verdade,
não precisamos correr desesperadamente atrás daquilo que desejamos.
Devemos compreender que a vida segue seu fluxo
e que esse fluxo é perfeito.
Tudo acontece no seu devido tempo.
Nós, seres humanos, é que nos tornamos ansiosos e estamos
constantemente querendo "empurrar o rio".
O rio vai sozinho, obedecendo o ritmo da natureza.
Ao tentarmos empurrá-lo,
estaremos apenas desperdiçando nossas energias
e correndo o risco de nos sentirmos frustrados,
pois o máximo que conseguiremos será
uma enchente ou algum outro tipo de desastre.

O grande segredo da conquista
é lembrarmos sempre que, subir ao pódio,
erguer a taça da vitória ou comemorar os objetivos
alcançados nada mais são que os resultados,
as conseqüências de muito esforço, de muita luta e de muito trabalho.
São, enfim, o prêmio merecido para quem deu o melhor de si!

Então,
ao invés de nos concentrarmos no final da batalha,
que tal começarmos a nos dedicar e a aproveitar mais todo o caminho que precisamos percorrer até chegarmos lá ! .
É isso que quero dizer com a frase sobre as borboletas.
Se passarmos todo o tempo desejando
as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente,
mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.
Mas se nos dedicarmos a cuidar de nosso jardim,
a transformar o nosso espaço (a nossa vida)
num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável:
as borboletas virão até nós!
Ou seja, seremos merecedores de tudo o que
desejarmos de bom...

(Mário Quintana)

É primavera...


Que nesta primavera possamos encontrar algum tempo para:

- caminhar por um jardim e sentir o perfume das flores
- caminhar na praia, tomar banho de mar e acompanhar o por-do-sol
- deitar em uma rede árvore na companhia de um bom livro
- ouvir música
- dançar, cantar (pode ser no banheiro)
- tomar um café com amigos; (pode ser chá, chocolate, vinho...insubstituível só a companhia)
- aprender algo novo
- ensinar algo velho
- perdoar alguém
- agradecer
- contar estrelas cadentes
- ver fotos antigas (relembrar)
- responder e-mails especiais
...
e sorrir bastante.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Conviver, esta difícil e indispensável tarefa diária


A Fábula do Porco-espinho.

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fatos e Fotos


A greve dos professores da rede estadual de educação teve ontem seu momento de maior tensão. O Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado pela Assembleia Legislativa para prevenir que o grupo de manifestantes que lotavam o prédio do Poder Legislativo invadisse o plenário em pleno curso de sessão ordinária - a exemplo do que aconteceu em maio durante greve dos professores da rede municipal, quando manifestantes do Sindiute invadiram e interromperam a sessão da Câmara Municipal.


Membro da Casa Militar, o coronel Menezes informou ao O POVO que houve um pequeno conflito durante a chegada dos manifestantes, mas que não foi registrado nenhum confronto corporal entre os manifestantes e o batalhão de choque.


Após trajeto pela avenida Desembargador Moreira, partindo da Praça da Imprensa, os manifestantes chegaram à Assembleia fazendo muito barulho. Latas, apitos e instrumentos musicais se transformaram em armas de protesto. O clima ficou tenso e a presença do batalhão de choque incomodou os manifestantes, que reagiram intensificando a barulheira. A frase “Educação já!” chegou a ser pichada com tinha vermelha dentro da Assembleia, o que teria causado a revolta do presidente da Casa, Roberto Cláudio (PSB).


De Brasília, Cláudio teria mandado avisar aos manifestantes e ao Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) que se o patrimônio público continuasse sendo prejudicado, a Assembleia poderia se retirar de seu papel de mediadora do conflito entre professores e Governo do Estado. O relato da fala de Cláudio foi feito pelo presidente em exercício, Tin Gomes (PHS), durante reunião acertada às pressas entre os deputados e os comando de greve, para tentar acalmar os ânimos acirrados que acabaram interrompendo a sessão em curso.


Sessão suspensa

Apesar de não entrarem no plenário, os manifestantes – a maioria estudantes que apoiam as reivindicações de seus mestres – conseguiram forçar o encerramento da sessão que estava em curso. Nas galerias do povo, localizadas sobre o plenário, manifestantes fizeram barulho suficiente para atrapalhar a fala dos deputados. Tin, que presidia a sessão, pediu silêncio, mas de nada adiantou e o presidente acabou cancelando a sessão.

Em seguida, um grupo de deputados interessado no assunto se juntou a Tin para receber uma comissão de professores e alunos. No encontro, professores se disseram vítima de “assédio moral” em função da frase atribuída ao governador Cid Gomes (PSB), que teria afirmando que professores deveriam trabalhar por amor, não por dinheiro. O líder do governo, Antônio Carlos (PT), se comprometeu a tentar agendar uma reunião entre professores com um representante do Governo, até amanhã.


A manifestação dos professores estaduais contou com diversos apoiadores. O vereador João Alfredo (Psol) foi à Assembleia para participar das negociações. O grupo Crítica Radical também estava presente, assim como a diretora do Sindiute, Gardênia Baima.

Por quê


ENTENDA A NOTÍCIA


Professores defendem a implementação do piso salarial – segundo eles, calculado em R$ 1.597,00 – e mais pagamento da progressão funcional descrita no plano de cargos e carreiras, que prevê percentuais de aumento na remuneração a cada novo título acadêmico do professor.

ENTENDA O CASO


5/8 – Professores realizam assembleia e decidem entrar em greve. A paralisação foi motivada por discordância dos professores com proposta de reajuste oferecida pelo Governo do Estado. Pela proposta, professores de nível superior teriam vencimento iniciais de R$ 2 mil. Categoria não concordou com proposta.


19/8 – Governo ingressa na Justiça com pedido de decretação de ilegalidade da greve dos professores.


25/8 – Alunos e professores ocupam Assembleia Legislativa e realizam manifestação. O presidente da Assembleia, Roberto Cláudio (PSB), recebe professores para uma reunião. Assembleia começa a intermediar o diálogo entre a categoria e o governo.


26/8 – Após anunciar que não enviará mais à Assembleia a proposta de reajuste temida pelo sindicato Apeoc, o Governo propõe zerar a negociação com os professores e abrir todos os dados do orçamento da educação para os próprios professores elaborem uma proposta viável.


29/8 – Justiça determina que greve é ilegal. Revoltados, professores decidem manter a greve.


1º/9 – Professores ocupam Assembleia e fazem a mais tensa das manifestações.

Pedro Alves
pedroalves@opovo.com.br